Um dos maiores festivais japoneses do país, o Akimatsuri, está na sua 33ª edição. Com expectativa de público de 90 mil pessoas, o evento acontece na cidade de Mogi das Cruzes, a cerca de uma hora da região do Grande ABC, tornando-se uma opção de passeio acessível para as famílias paulistanas que querem “conhecer um pedacinho do Japão”.

O evento é totalmente temático e acontece em uma área de 240 mil metros quadrados, arborizada, dentro do Centro Esportivo do Bunkyo de Mogi das Cruzes, organizador.

Tem portal japonês (torii), lanternas japonesas (tyotins), uma vila cultural com oficinas de shodô (escrita japonesa), origami, mangá, tanabata, soroban (calculadora japonesa) e muitas outras atividades.

No palco da festa sobem mais de 60 atrações, entre elas, grupo de danças folclóricas japonesas, bandas que tocam J-Pop, cantores que interpretam músicas clássicas, teatro japonês e variados grupos de taikos (tambores japoneses), entre eles, o Kiendaiko Taiko, de São Bernardo do Campo. Eles se apresentam no segundo final de semana, dia 15, às 15 horas.

A equipe foi fundada em 2006 na Associação Cultural Nipo-Brasileira de São Bernardo do Campo. A partir dessa iniciativa o grupo se denominou Kiendaiko, que significa “força flamejante“ e começou a praticar a arte milenar do Taiko através do estilo Kawasuji.

O Grupo do ABC Paulista mostrará a beleza do Taiko que surgiu como instrumento há mais de 2000 anos e já serviu a propósitos militares, teatrais e musicais, devido ao seu som vibrante, forte e místico. Mas para o Kiendaiko a arte do Taiko vai além desta definição, pois mescla sentimentos e evidencia valores morais e sociais da cultura japonesa.

Outra atração muito esperada é a cerimônia de tooro nagashi – o ritual de soltar os barquinhos de isopor com velas na lagoa para homenagear as almas dos antepassados. Segundo a crença, a escuridão das águas reflete as luzes coloridas dos barquinhos, levando as almas dos familiares já mortos.

O ritual é feito no Japão para lembrar as vítimas das bombas de Hiroshima e Nagasaki e é um dos mais aguardados do festival. Os barquinhos são confeccionados pelas escolas japonesas de Mogi das Cruzes e podem ser adquiridos no evento.

A programação completa das atrações está no site www.akimatsuri.com.br.

Gastronomia

Há também uma ampla Praça de Alimentação com uma grande diversidade de pratos orientais. Desde os mais comuns, como yakissoba e sukyaki, até os mais diferentes como o tempurá de sorvete – uma das sobremesas mais pedidas.

No total, temos 30 boxes na Praça de Alimentação que servem também udon, tempurá, gyoza, harumaki, takoyaki, oniguiri, yakitori, e outras iguarias, como doces, pastel, churrasco e espetinhos de carne, frango e linguiça.

Há também um Centro de Negócios com mais de cem estandes, divididos entre os setores automotivos, de prestação de serviços, alimentação, mini-shoppings e importados.

Exposição Agrícola

O Akimatsuri surgiu em 1986 para agradecer às boas colheitas e ainda hoje mantém a tradição de destacar a produção hortifrutigranjeira da região.

Para tanto, é montado um Pavilhão de Exposição Agrícola com mais de 700 itens doados por cerca de 500 produtores de flores, frutas, legumes, hortaliças, cogumelos, ovos do Alto Tietê – região que faz parte do Cinturão Verde do Estado de São Paulo.

A decoração do local impressiona os visitantes. Toda cenografia é feita com os produtos agrícolas, que viram escultura e paisagens.

Patrocinadores

O 33º Festival Akimatsuri conta com o patrocínio oficial: Alfa Alimentos, Hospital Santa Maria, Braz Cubas e Kirin Ichiban.

Patrocinadores: Correios, Caixa, Santander, Faesp, Sindicato Rural, Senar, Natal Transportadora Turística, Nachi, Grupo Samed, MN Própolis, Cetal, Sakura, Sansuy, Tinaga

O Akimatsuri conta o financiamento de empresas por meio da Lei nº 6959/14 (Lei Incentivo à Cultura) da Prefeitura de Mogi das Cruzes.