O 35º Festival de Outono Akimatsuri encerrou com sucesso de público – 50% acima do que o esperado pelo Bunkyo de Mogi das Cruzes, organizador do evento. Foram dois finais de semana intensos, com muitas atividades culturais japonesas, lazer e entretenimento, imersão nos costumes japoneses, gastronomia e oportunidades para negócios. A rotatividade do público fez com que o evento não tivesse superlotação, embora sempre muito bem movimentado, principalmente nos horários das refeições.
“Recebemos muitos visitantes para almoçarem e jantarem, então, nesses horários o evento está sempre mais cheio”, explica Frank Tuda, presidente do Bunkyo de Mogi das Cruzes. A procura pelos pratos típicos foi tão grande que foram necessárias quatro toneladas de macarrão cozinho para atender a demanda e apoio do restaurante japonês Eda Sushi, que trouxe seus funcionários para participarem de maneira voluntária da barraca do Bunkyo.
Outra novidade gastronômica foi o espetinho de wagyu, uma carne nobre, típica japonesa, que no varejo pode ser encontrada por até mil reais o quilo. “Na festa, o espetinho estava R$ 12,00 e muitos tiveram a oportunidade de degustar essa carne, que não é acessível para a maioria. A ação foi uma parceria com a Prime Beef, que fez uma condição especial para o festival”, enfatiza Frank.
As atrações de palco e as atividades culturais japonesas também chamaram atenção do público, principalmente de quem foi pela primeira vez ao festival. “A cultura e os costumes japoneses são ricos em detalhes, tem sempre uma boa história por trás, cerimônias e folclore que encantam a todos nós. E tudo isso faz com que o visitante queira fazer essa imersão cultural. Somente no tooro nagashi, recebemos mais de 3 mil pessoas este ano”, destaca Haroldo Onoda, coordenador cultural do Akimatsuri.
O pavilhão agrícola também foi um dos pontos de grande movimentação das pessoas, que foram conferir e comprar os produtos hortifrutigranjeiros da região, comercializados a preço de produtor. “Foi satisfatório para os agricultores que participaram da exposição porque 2021 foi um ano difícil para muitos. A alta dos insumos e as geadas prejudicaram as atividades, principalmente os pequenos e médios produtores”, relembra o presidente do Bunkyo. “E o Akimatsuri ajuda na divulgação e também venda dos produtos”, complementa.
Além da doação dos legumes, hortaliças e frutas usadas na exposição para entidades que prestam atendimento social em Mogi das Cruzes, o Akimatsuri todos os anos abre as portas para associações filantrópicas ou de cunho social. Neste ano participaram, a Apae de Mogi das Cruzes, Creche Bom Samaritano, a Creche CEIC Curumim, Kodomo-no-Sono, Kibô-no-Iê e Ikoi-no-Sono. A festa também arrecadou caixas de chocolate para a Campanha “Por um Abril Doce. Doe Bis”, do Fundo Social de Solidariedade de Mogi das Cruzes, e abriu espaço para 48 artesãos que participam do projeto Mogi Feita a Mão, da Secretaria Municipal de Cultura.